quinta-feira, 28 de novembro de 2024

OS “BURACOS NEGROS” EXISTENTES NA CONSTELAÇÃO LEONÍSTICA

 

OS “BURACOS NEGROS” EXISTENTES

NA CONSTELAÇÃO LEONÍSTICA

 

PDG MJF ANTONIO DOMINGOS ANDRIANI (*) 

  

            Dúvidas não existem a respeito do que Lions Internacional oferece aos seus Clubes filiados como meios necessários para que eles conduzam suas administrações em sintonia com as diretrizes estabelecidas.  E isso pode ser constatado através dos atos, resoluções, normas, regulamentos e estatutos editados pela nossa entidade mater.

 

            É alvissareiro que a grande maioria dos nossos Clubes atentem para manter suas gestões em consonância com as diretrizes estabelecidas através daqueles documentos básicos.  Mas, por outro lado, ainda existem alguns poucos Clubes que registram omissões importantes.  Eles se constituem em verdadeiras lacunas que deslustram e maculam a salutar prática administrativa do nosso movimento.  E essas lacunas se transformam em verdadeiros “buracos negros” na constelação leonística.

 

            Já escrevi, durante esses mais de quarenta e seis anos de vivência no movimento, embora desprovido de qualquer capacidade literária, centenas de artigos, mensagens e pontos de vista abordando questões que envolvem nossa causa.  Muitos deles comentando e até mesmo criticando alguns Clubes pela ausência de critérios em suas normas de conduta.  Existe, em algumas dessas unidades, que felizmente são poucas uma incontestável verdade diante da dissintonia entre aquilo que preconiza Lions Internacional e a realidade apresentada por eles.

 

            Ainda há muita coisa para ser escrita, falada e comentada sobre os fatos que são constatados e existentes.  Não sei se o bom Deus me dará tempo e oportunidade, mas ainda gostaria de escrever e comentar sobre as falhas que ainda são registradas por alguns poucos Clubes.

 

            Gostaria de escrever e comentar sobre os LIONS CLUBES MUNICIPAIS que ainda existem por aí.  O termo é esse mesmo!   São municipais sim, porque não saem por nada dos limites das respectivas cidades.  Não participam do Conselho Consultivo do Governador, das Reuniões e Convenções Distritais.  Não visitam Clubes irmãos mesmo quando oficialmente convidados.  Fazem pouca questão de receber visitantes, mesmo quando da visita oficial do Governador... quando este é convidado!  Não são clubes de Lions.  São clubes municipais dirigidos de acordo com a “vontade pessoal” dos seus dirigentes.

 

            Gostaria de escrever e comentar sobre os Clubes QUE TEM DONOS, que geralmente são seus presidentes e fazem o que bem entendem com suas administrações.  Apenas são mantidos por que pagam em dia, ou até adiantado, suas cotas distritais e internacionais.  São unidades fadadas a contribuir com a decadência leonística em suas cidades!

 

            Gostaria de escrever e comentar sobre a MÁ ADMINISTRAÇÃO que, por inércia dos dirigentes, ainda é imposta em alguns Clubes.  Fazem tudo a seu bel prazer e de acordo com o que sai da cabeça dos seus diretores.

 

            Gostaria de escrever e comentar sobre a FALTA DE COMPROMETIMENTO de muitos Lions Clubes com relação aos RITUAIS LEONÍSTICOS, que chega a ser degradante em alguns casos.  Tudo por culpa de presidentes que não orientam seus Diretores Sociais e Mestres de Cerimônia sobre a exata obrigação de cada um.  Estamos presenciando situações verdadeiramente absurdas.  Apenas para exemplificar: se o leonismo tem uma Invocação a Deus oficial, é ela que deve ser lida em nossos eventos; se existe um protocolo, ele deve ser obedecido; se existe um roteiro para realização das nossas assembleias, ele deve ser seguido rigorosamente; se existe um ordenamento oficial para colocação das bandeiras nas bases ou suportes, ele deve ser cumprido.  Participei, recentemente, como convidado, da visita a um Clube que recebia oficialmente o Governador do Distrito.  Notei que as bandeiras no suporte estavam fora do ordenamento oficial.  Procurei o Diretor Social do Clube e, educadamente, o alertei sobre o fato.  Ele simplesmente respondeu que, no seu Clube, as bandeiras são colocadas de acordo com o que manda o coração.  É o fim da picada, para não dizer do movimento leonístico.

 

            Gostaria de escrever e comentar sobre os Clubes que PAGAM SUAS COTAS em dia somente para justificar que estão em funcionamento legal.  E, se pagam, tudo bem!

 

            Gostaria de escrever e comentar sobre aquele Companheiro Leão que, com apenas dois ou três meses como associado, é LAÇADO PARA SER PRESIDENTE.  E corre o risco de um ano depois, ser convidado pelo Governador eleito para ser Presidente da sua Divisão, e consequentemente membro do Conselho Distrital.  Tudo sem conhecer bulhufas da administração leonística.

 

            Gostaria de escrever e comentar sobre a importância que tem os Clubes na ORIENTAÇÃO AOS SEUS DELEGADOS que vão participar das Convenções Distritais.  Tem muitos deles. Infelizmente, que sequer sabem o que estão fazendo nas plenárias.

 

            Gostaria de escrever e comentar sobre a FALTA DE COMPROMETIMENTO de alguns Assessores, Presidentes de Divisão e Região, muitos dos quais aceitam o cargo mais por vaidade pessoal, como aparecer na Nominata da Governadoria e nas festivas realizadas, do que para exercer eficazmente as funções para as quais foram designados e se comprometeram.

 

            Gostaria de escrever e comentar sobre a DESCARACTERIZAÇÃO que vem ocorrendo em algumas plenárias, tanto em Reuniões como Convenções Distritais, onde a abordagem toma um rumo diferente daquele ritual ordenado por Lions Internacional, deturpa o andamento dos trabalhos e, como consequência, afugenta Companheiros-Leões, Companheiras-Leões, Domadoras, Leos e juventude leonísticas desses importantes conclaves.

 

            Gostaria de escrever e comentar sobre a FALTA DE INICIATIVA de alguns dirigentes para encerrar as atividades daqueles Lions Clubes que não estão cumprindo suas finalidades e objetivos para os quais foram criados, e estão apenas fazendo número na estrutura do nosso movimento.

 

            Gostaria de escrever e comentar sobre o malfadado NÃO CUMPRIMENTO DO HORÁRIO em nossas atividades oficiais e protocolares, especialmente durante a realização das assembleias festivas, e o quanto isso é prejudicial para nossa imagem.

 

            Gostaria de escrever e comentar a respeito de TODOS OS CLUBES DO DISTRITO.  Existem Clubes considerados ricos e outros Clubes que ostentam a categoria de pobres.  Clubes prósperos e Clubes estagnados.  Mas todos eles, independentemente da sua classe, têm o dever de desenvolver atividades e prestação de serviço desinteressado para os quais foram criados e constituídos.

 

            Gostaria de escrever e comentar sobre muitas outras coisas e situações que estão relacionadas com o nosso movimento.  Quem sabe em uma próxima oportunidade...

 

            Mas a verdade é que precisamos todos nós, eu, você e os gestores leonísticos meditar sobre o assunto e procurar cimentar as fendas profundas que estão sendo abertas por alguns Clubes por falta de rigor e comprometimento com o sistema administrativo do leonismo.

 

            Um fraterno abraço leonístico a todas e a todos.

 

 

 (*)          Associado do Lions Clube de Ribeirão Preto-Jardim Paulista (LC-6)

                Ex-Governador 1997-1998 do Distrito L-17 (atual LC-6)

                Membro da AGDL-Associação dos Ex-Governadores dos Distritos Múltiplos “L” Brasil

                Confrade do APLIONS-Apaixonados por Lions

                E-mail:  andriani.ada@gmail.com

 

terça-feira, 26 de novembro de 2024

 

O HINO NACIONAL BRASILEIRO E SEU

ENVOLVIMENTO COM A HISTÓRIA

 

 

PDG MJF ANTONIO DOMINGOS ANDRIANI (*)

 

 

O Hino Nacional faz parte integrante do protocolo leonístico, principalmente durante nossas Reuniões e Convenções Distritais, bem como nos eventos oficiais dos Distritos Múltiplos.

 

         Levado pela curiosidade, e dentro daquela que julgo ser minha missão de garimpeiro do leonismo, procurei vasculhar os arquivos na busca de dados que revelassem um pouco da bonita história deste que é um dos símbolos do Brasil, e descobri coisas interessantes.

 

         Muitos brasileiros, infelizmente, ainda desconhecem os nomes dos autores da melodia e da letra do Hino Nacional:  Francisco Manuel da Silva (música) e Joaquim Osório Duque Estrada (letra).  Aliás, quanto aos autores, NEM ELES MESMOS SE CONHECIAM.  Ficou surpreso?  O fato é este:  o autor da melodia, Francisco Manuel da Silva, jamais conheceu o autor da letra, Joaquim Osório Duque Estrada, pela simples razão de que quando o primeiro morreu (1865), o segundo ainda nem tinha nascido (1870).

 

         O registro também chamou minha atenção.  E dentro da minha garimpagem, encontrei explicação para o fato em uma coletânea que foi publicada pelo Distrito LC-10 no ano leonístico 2003-2004, de cujos registros estou me valendo em parte, resumindo e repassando para os eventuais interessados.

 

         O conhecimento do Hino Nacional talvez fosse mais abrangente se houvesse uma maior divulgação dos momentos históricos que envolveram sua melodia e sua letra.

 

         Segundo a coletânea referida acima, a história do nosso hino começa num cenário parecido com um certo momento da vida de um dos maiores gênios da música universal, o austríaco Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791), que foi perseguido (e invejado) pelo italiano Antonio Salieri (1750-1825), o músico mais influente na corte vienense da época.  Aqui, o papel equivalente ao de Salieri era desempenhado pelo maestro Marcos Portugal, mestre lusitano da Capela Imperial ao tempo de D. Pedro I, enquanto o padre José Maurício Nunes Garcia (1767-1830) e seus discípulos seriam entre nós o equivalente a Mozart.

 

         Nos anos seguintes à Independência proclamada em 07 de setembro de 1822, o imperador D. Pedro I alternou acertos e erros que, com o passar dos anos, criaram um clima de animosidade entre ele e os brasileiros.  O primeiro passo teria ocorrido na noite da Independência, no Teatro Ópera de São Paulo, quando fez entoar, como hino da nova pátria, aquele que tem letra de Evaristo Ferreira da Veiga (Já podeis da pátria filhos / Ver contente a mãe gentil / Já raiou a liberdade / No horizonte do Brasil).  A melodia é atribuída ao próprio D. Pedro I, mas na época havia forte suspeita de que o autor verdadeiro fosse o antipatizado maestro Marcos Portugal.

 

         Entre os músicos brasileiros, especialmente o brilhante e impetuoso Francisco Noel da Silva, discípulo do padre José Maurício, existia indisfarçada rejeição àquele hino que só os portugueses cantavam.  Os sentimentos contra o imperador chegaram ao ponto máximo no dia 07 de abril de 1831, quando ele finalmente resolveu abdicar em favor do seu filho ainda criança, o futuro D. Pedro II.  Alguns dias depois, em 13 de abril, quando D. Pedro I e seus seguidores mais fiéis (inclusive Marcos Portugal) embarcaram rumo a Lisboa, diante do cais músicos brasileiros tocaram pela primeira vez a melodia de Francisco Manuel da Silva que se tornaria eterna como a do nosso Hino Nacional.  Só que a letra daquele dia louvava o 07 de abril da abdicação e, em dado momento, referia-se aos portugueses como monstros.

 

         Além dessa, insultuosa aos portugueses, a melodia de Francisco Manuel da Silva recebeu várias outras letras, adequadas a diferentes ocasiões, como a coroação de D. Pedro II (em 1841), mas eram versos pobres, pouco inspirados.  Era, de todo modo, a melodia que o brasileiro solfejava, quando perguntado sobre o Hino Nacional.

 

         Na Proclamação da República (15 de novembro de 1889), os novos dirigentes do Brasil encomendaram ao maestro Carlos Gomes um Hino Nacional que ficasse como definitivo.  Admirador e amigo do imperador deposto, que o sustentara em sua evolução musical na Itália, o grande Carlos Gomes declarou-se impedido de atender à solicitação.  Os novos republicanos decidiram então promover concurso, em que os candidatos criariam melodia para os versos de Medeiros e Albuquerque.  Isto foi sacramentado e publicado no Diário do Comércio do Rio de Janeiro, em 26 de novembro de 1889.

 

         Em primeiro lugar ficou a melodia do farmacêutico Ernesto Fernandes de Souza, mas a mais aplaudida foi a do maestro Leopoldo Miguez.  Presente à sessão, no Teatro Santana, o presidente Deodoro da Fonseca declarou sua preferência pela melodia de Francisco Manuel da Silva, que nem entrara no concurso – mas acabou sendo oficialmente escolhida, conforme decreto lido ali mesmo pelo ministro do Interior, Aristides Lobo.  A composição de Leopoldo Miguez e Medeiros e Albuquerque ficaria então como o Hino da Proclamação da República.

 

         Faltava, de todo modo, a letra para a melodia de Francisco Manuel da Silva, como lembrou o romancista Coelho Neto em 1906, ao propor à Câmara dos Deputados a escolha de um novo poema.  A proposta foi aprovada e se escolheu, em 1909, a letra do poeta, escritor e ensaísta Joaquim Osório Duque Estrada.  A oficialização do casamento entre os versos de Duque Estrada com a melodia de Francisco Manuel da Silva somente ocorreria mais de dez anos depois, em 1922, no solene Centenário da Independência, por decreto assinado pelo então presidente Epitácio Pessoa.

 

         Passaram-se quase cem anos, portanto, entre a primeira execução da melodia (1831) e sua forma final como Hino Nacional (1922).  Foi, sem a maior sombra de dúvidas, um caso raro de resistência ao tempo.

 

         Os fatos que reportei acima são relativos à parte histórica do Hino Nacional Brasileiro.

 

         Agora, atualmente, na parte prática da execução do Hino, ainda existem inúmeras discrepâncias que são observadas no seu dia-a-dia, inclusive entre nós, Leões e Domadoras, especialmente no que diz respeito à observação do protocolo leonístico.  São falhas que chegam denegrir a imagem do hino pátrio.  E elas são muitas!  Mas, somente para exemplificar, vou tentar comentar uma delas:

 

         POR QUE OLHAR PARA A BANDEIRA QUANDO SE CANTA O HINO NACIONAL BRASILEIRO?

 

Vou exarar um ponto de vista que poderá causar polêmica e, quiçá, muita pancadaria para cima de mim.  Só que tenho opinião formada a respeito e a mantenho!  E não mudo minha opinião!

 

         Lei é lei, respeito é respeito, protocolo é protocolo. 

 

O Brasil possui quatro símbolos oficiais:  o Brasão, o Selo, o Hino e a Bandeira.

 

         É comum e protocolar, em alguns eventos leonísticos, como nas Convenções e Reuniões Distritais, cantar-se o Hino Nacional e a primeira estrofe e coro do Hino à Bandeira.

 

         Quando se canta o Hino à Bandeira (primeira estrofe e coro), é dever cívico dos presentes (mesa dirigente e plenária) voltar-se respeitosamente para o Pavilhão Nacional, pois o canto está sendo entoado em sua homenagem.

 

         Agora, o que não consigo entender até hoje, em mais de quarenta e seis anos de vida leonística, é porque, quando se canta o Hino Nacional, em qualquer solenidade, uma grande parte dos nossos Companheiros-Leões, Companheiras-Leões e Domadoras ainda se voltam para a Bandeira do Brasil.  Ora, o que está se cantando é o Hino Nacional e não o Hino à Bandeira.  Poderá algum contestador argumentar que isso é sinal de respeito ao Pavilhão Nacional.  Assim não entendo.  Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa.  Respeito é uma coisa e falta de respeito é outra coisa.

 

         Tome-se por exemplo quando o Hino Nacional é executado antes de uma partida de futebol nos dias de hoje.  Os jogadores, muitos sem qualquer respeito, ficam perfilados olhando para a Bandeira do Brasil.  Uns não cantam, outros ficam mascando chicletes, cuspindo, olhando para os lados e até coçando partes íntimas do corpo.  Sem falar nos torcedores, que ficam pulando e fazendo algazarra o tempo todo.  Onde está o respeito?  E não venham me dizer que futebol é cultura brasileira e diferente de uma solenidade leonística.  O hino não está sendo executado?  Então o respeito deve ser geral e em todos os lugares.  Ademais, em campo de futebol executa-se o Hino Nacional.  Então, por que os jogadores olham para a Bandeira?   O Hino Nacional não tem nada a ver com a Bandeira do Brasil.

 

         Quando se canta o Hino à Bandeira, todos devem voltar-se para o Pavilhão Nacional.  Quando se canta o Hino Nacional, cada um deve se manter em posição de respeito e olhando para frente:  os componentes da mesa dirigente para a plateia, e esta para a mesa dirigente.

 

         Este é meu ponto de vista que, repito, não mudo!

 

Fiz a pesquisa, e o breve resumo aqui exposto, em homenagem àqueles Companheiros-Leões, Companheiras-Leões e Domadoras que, eventualmente, tenham interesse em se alongar pelo menos um pouco no conhecimento do nosso glorioso Hino Nacional.

 

         Um fraterno abraço leonístico a todas e a todos

 

 

 

 

 


 

 

(*)      Associado do Lions Clube de Ribeirão Preto-Jardim Paulista (LC-6)

                Ex-Governador 1997-1998 do Distrito L-17 (atual LC-6)

                Membro da AGDL-Associação dos Governadores dos Distritos Múltiplos ”L” Brasil

                Confrade da APLIONS-Apaixonados por Lions

                E-mail:  andriani.ada@gmail.com

               

A NOVA MARCA DE LIONS INTERNATIONAL

 

A NOVA MARCA DE

LIONS INTERNATIONAL

 

PDG MJF ANTONIO DOMINGOS ANDRIANI (*)

 

            A Diretoria da nossa entidade, sempre atenta às nuances e exigências da modernidade, e após estudos minuciosos, determinou, ainda durante o ano leonístico 2022-2023, unir suas duas marcas históricas em uma única marca abrangente, a fim de poder falar ao mundo sobre nosso serviço e impacto coletivo.   Hoje, o mundo nos conhece como Lions.  E a verdade é que estamos unidos em nossa missão de servir.

 

            Então é que temos, agora, “LIONS INTERNATIONAL” como nossa marca principal.

 

            Nossas duas marcas históricas, “LIONS CLUBS INTERNATIONAL” e “FUNDAÇÃO DE LIONS CLUBS INTERNATIONAL (LCIF)”, foram unidas sob uma única marca abrangente:  “LIONS INTERNATIONAL”.   Contudo, como será explicado neste texto, os nomes individuais da associação e da fundação NÃO SERÃO ALTERADOS e continuarão a ser entidades legais.

 

            Nosso slogan mudou.  Agora é “A SERVIÇO DO MUNDO CARENTE”.   Mas, este novo slogan igualmente não tem nada a ver com o nosso lema “NÓS SERVIMOS”, que também permanece inalterado, conforme também veremos aqui.

 

            Vou procurar expor, nesta mensagem, embora resumidamente, e tão somente para aqueles que ainda não assimilaram a nova proposta, sobre as mudanças ocorridas com a nossa marca.

 

            Não tenho qualquer mérito na edição deste texto.  Meu único trabalho foi dedicar alguns dias do meu tempo ocioso me debruçando sobre o vasto material que a Associação publicou em seu site oficial, pesquisando e condensando os pontos que julguei mais importantes para, hoje e agora, apresentar o resultado, de forma reduzida, para facilitar o trabalho de consulta dos estimados Companheiros-Leões, Companheiras-Leões e Domadoras, além de outros eventuais interessados.  E tudo isso para coloca-los a par das novas diretrizes estabelecidas.

 

            Vamos lá!

 

PONTOS A SEREM ABORDADOS:

 

            Por que mudamos para Lions International nossa marca principal?

 

·         Para melhor integrar nossa Associação e Fundação, estamos unindo nossas organizações com a marca Lions International e alinhando nossas causas Globais.

 

·        A marca Lions International representará a Associação e a Fundação e não as substituirá.  Lions Clubs International e Fundação de Lions Clubs International (LCIF) permanecerão organizações separadas.  Juntas, serão chamadas de “Lions International”.

 

·        Essa evolução impacta nossa marca, não nosso modelo de clube.  Embora a palavra “Clubs” não esteja incluída em nossa marca principal, os clubes permanecem no centro de nossa organização e missão, como tem sido por mais de um século.  Nossos associados continuarão a se associar a um Lions ou Leo Clube como sempre fizeram.

 

            O que está mudando?

 

·        A adição da marca Lions International é mais uma evolução do que uma revolução.  Em outras palavras, estamos aprimorando nossa marca global já estabelecida, em vez de fazer grandes mudanças.

 

            O que permanece igual?

 

·        Nosso emblema não mudou e pode continuar a ser usado como está.

 

·        Nosso lema “Nós servimos” não vai mudar.

 

·        As cores da nossa marca vão continuar a ser nossos icônicos azul e dourado como nossas cores primárias.  Também usaremos cada vez mais o roxo como cor de destaque, que faz parte do nosso legado do Lions.

 

            O que é novo?

 

·        Nossa declaração de missão é nova.  Apresentamos uma declaração de missão alinhada para representar Lions International, Lions Clubs International e Fundação de Lions Clubs International:  “Empoderar os Lions clubes, voluntários e parceiros para melhorar a saúde e ao bem-estar, fortalecer as comunidades e apoiar os necessitados por meio de serviços humanitários e subsídios que impactem vidas em todo o mundo e promover a paz e a compreensão internacional.”

 

·        Nosso slogan é novo.  Estamos apresentando “A SERVIÇO DE UM MUNDO CARENTE”  para uso em mensagens externas ou voltadas ao público para contar rapidamente ao mundo o que fazemos como Lions Internacional.  Este não é um substituto para nosso lema “Nós Servimos”.

 

·        Nossos pilares de missão são novos.  Estamos apresentando os pilares da nossa missão para criar uma maneira clara e simples de falar sobre como Leões e Leos servem suas comunidades.  Esses pilares não substituem nossas causas globais.  Estes são os pilares da nossa missão:

 

- Melhorar a saúde e o bem-estar.

- Fortalecer as comunidades.

- Apoiar os necessitados.

 

* Nosso logotipo “lockup” é novo.  Estamos introduzindo um logotipo que   combina “Lions International” com nosso emblema atual.

 

Causas Globais

 

·        As causas globais continuarão sendo o foco de Lions International.  Uma das melhores maneiras de mostrar ao mundo que nossa Associação e Fundação estão unidas em nossa missão de serviço é alinhar nossas causas globais.  Lions International, Lions Clubs International, LCIF – e Leões de todo o mundo – apoiarão nossas causas globais combinadas de câncer infantil, diabetes, socorro após catástrofes, meio-ambiente, esforços humanitários, fome, visão e juventude.

 

·        As causas globais são diferentes dos pilares da missão.  Nossas causas globais referem-se a causas de serviço específicas ou plataformas apoiadas por Lions International.   Enquanto os pilares da missão descrevem como servimos em tempos gerais, as causas globais ajudam a responder à pergunta:  Quais causas os Leões estão se unindo para servir em todo o mundo?  Para apoiar os Leões e Leos que servem a essas causas, oferecemos programas totalmente desenvolvidos, recursos de serviço, oportunidades de financiamento e apoio organizacional.

 

Cronograma

 

            O lançamento da marca Lions International será gradual, nos próximos anos.  Com o tempo, aplicaremos a marca atualizada a novos ativos e ajustaremos os materiais existentes conforme necessário.  Não há necessidade de os associados tomarem medidas imediatas para fazer atualizações da marca em seus materiais.

 

            Como você pode ajudar

 

·        Compartilhando as informações sobre a marca Lions International nos clubes e distritos.  Foi criada uma apresentação em PowerPoint que você pode baixar em lionsclubs.org/our-brand.

 

·        Promovendo a nova webpage da marca (ionsclubs.org/our-brand).  Incentive seus clubes e distritos a visitar mais esta webpage para saber ainda mais sobre a marca e acessar recursos.

 

            Dúvidas sobre a marca

 

·        Envie perguntas para lionsbrand@lionsclubs.org.

 

 

PERGUNTAS FREQUENTES SOBRE A MARCA LIONS INTERNACIONAL

 

            Pergunta:  Por que estamos mudando para Lions international como nossa “marca principal”?

            Resposta:  Para fortalecer nossa associação e fundação, precisávamos de uma maior integração das duas.  Uma das maneiras mais visíveis de fazer isso é unificando Lions Clubs International e a Fundação de Lions Clubs International (LCIF) sob uma única marca abrangente ou principal – Lions International – e alinhando nossas causas para mostrar ao mundo que estamos unidos na nossa missão de servir.

 

            P:  Se Lions International é nossa marca principal, isso significa que não seremos mais Lions Clubs International e Fundação de Lions Clubs International?

            R:  Estamos apresentando “Lions International” como nossa marca unificada “abrangente” ou principal para representar nossa associação e fundação juntas, mas os nomes individuais da associação e da fundação não serão alterados e continuarão a ser entidades legais separadas. Ainda seremos “Lions Clubs International” quando nos referirmos especificamente à Associação, e “Fundação de Lions Clubs Internacional” quando nos referirmos à nossa Fundação.  Juntas, serão chamadas de “Lions International”.

 

            P:  Qual é o cronograma para lançamento na nova marca principal “Lions International”?

            R:  Trata-se de uma mudança empolgante para a Associação e a Fundação, e que levará tempo.  Começamos o lançamento da nova marca para os Leões e o mundo no ano leonistico 2022-2023.  Com o tempo, aplicaremos a marca atualizada a novos ativos e ajustaremos os materiais existentes conforme necessário.  Não há necessidade de os associados tomarem medidas imediatas apara fazer atualização de marca.

 

            P:  O emblema de Lions International vai mudar?

            R:  NÃO.  Não vamos mudar o icônico emblema do Leão, que é reconhecido em todo o mundo.  Estamos introduzindo um logotipo com as palavras “Lions International” exibidas com o emblema, que usaremos como parte da nossa marca Lions International.

 

            P:  Existe um prazo para atualização dos nossos materiais de clube, distrito e distritos múltiplos com a marca Lions International?

            R:  Não há nenhuma ação imediata que você precise tomar para atualizar publicações, documentos e itens como crachás e cartões de visita.  Na verdade, muitos materiais não precisarão ser atualizados, já que nosso emblema de Lions International não mudará e as nossas marcas Lions Clubs International e Fundação de Lions Clubs International não desaparecerão.  Ao longo do lançamento da nova marca, serão repassadas notícias sobre a marca e orientações que ajudarão os Leões a se alinharem com a nova marca Lions International.

 

            P:  Nosso lema “Nós Servimos” vai mudar?

            R:  NÃO.  Nosso lema é “Nós Servimos” desde 1954, e continuará sendo nosso lema no futuro.  Como parte da marca Lions International, estamos apresentando um novo slogan:  “A SERVIÇO DE UM MUNDO CARENTE”.  O slogan é uma mensagem externa ou voltada para o público que conta rapidamente ao mundo o que fazemos.  O slogan NÃO substituirá o lema “Nós Servimos”.

 

            P:  Qual é a nossa declaração de missão?

            R:  As diretorias internacionais da Associação e da Fundação aprovaram anteriormente uma declaração de missão alinhada para Lions Clubs International, LCIF e Lions International:  “Impulsionar os Lions clubes, voluntários e parceiros para melhorar a saúde e o bem-estar, fortalecer as comunidades e apoiar os necessitados por meio de serviços humanitários e subsídios que impactem vidas em todo o mundo e promover a paz e a compreensão internacional.”

 

            P:  Quais são os novos pilares da missão?

            R:  Os Leões servem de muitas maneiras.  Os pilares da nossa missão fornecem uma visão geral de alto nível de algumas das principais maneiras pelas quais servimos nossas comunidades.  Eles se elevam acima de causas individuais e projetos específicos para criar uma maneira clara e simples para nossas comunidades e o mundo entenderem o que estamos trabalhando para alcançar por meio do nosso serviço.  Os pilares da missão ajudam a responder à pergunta: “O que os Leões fazem?”  Estes são os pilares da nossa missão:  melhorar a saúde e o bem estar; fortalecer as comunidades; apoiar os necessitados.

 

            P:  Nós vamos continuar apoiando as nossas causas globais?

            R:  As causas globais continuarão a ser o foco de Lions International.  Juntos, nossa associação e fundação apoiarão as causas globais de câncer infantil, diabetes, ajuda após catástrofes, meia ambiente, esforços humanitários, fome, visão e juventude.

 

            P:  Quando sei quando usar a marca Lions Internacional, Lions Clubs International e LCIF?

            R:  Lions International serve como uma marca “abrangente” ou principal e será usada quando falarmos soabre nossa associação e fundação juntas.  No entanto, existem algumas exceções importantes que exigirão o uso da marca Lions Clubs International ou a marca da Fundação Lions Clubs International devido à função comercial e às restrições associadas às suas respectivas entidades sem fins lucrativos.  Segue abaixo uma breve visão geral de como usar as marcas:

 

LIONS INTERNATIONAL – Usar em todas as instâncias, exceto nas inclusões indicadas abaixo:

 

LIONS CLUBS INTERNATIONAL – Usar para todos os esforços internos de governança a de defesa legislativa do Lions.  Obs: A conscientização para os Leões, projetos ou causas de serviço não é considerada defesa legislativa, portanto, Lions International deve ser usado.

 

FUNDAÇÃO DE LIONS CLUBS INTERNATIONAL (LCIF) – Usar para programas, comunicações e campanhas focadas exclusivamente na arrecadação de fundos e subsídios de LCIF.  Obs:  Atualizações, programas e histórias de sucesso de LCIF podem ser compartilhadas sob a marca Lions International quando LCIF é claramente mencionada.  Chamadas para doação à LCIF podem ser incluídas como mensagem secundária em outras comunicações usando a marca Lions Internacional (por exemplo, boletins).

 

            P:  A introdução de Lions International significa que estamos abandonando nosso modelo de clube?

            R:  De forma alguma.  Os clubes permanecem-no centro da nossa organização e da nossa missão.  Por mais de um século, as pessoas se uniram para formar Lions clubes em mais de 200 países e regiões ao redor do mundo, e continuamos dedicados a aumentar nosso quadro associativo e formar mais clubes em todo o mundo.

 

            P:  Os novos associados poderão de afiliar ao Lions International ou ainda precisarão de afiliar aos clubes localmente?

            R:  Os associados tem que fazer parte de um clube para serem Leões ou Leos.  Isso não mudou!

 

            P:  Os clubes, distritos e distritos múltiplos devem usar o nome Lions International ao se referirem a si mesmo?

            R:  Os clubes, distritos e distritos múltiplos devem continuar a usar seus próprios nomes ao se referirem a si mesmo.  Os clubes, distritos e distritos múltiplos certamente poderão dizer que fazem parte de Lions International, que representa nossa Associação, nossa Fundação e todos os Leões e Leos do mundo.

 

            P: Preciso usar a marca Lions International para convenções de Distrito e DM ou fóruns internacionais?

            R:  Não há nenhuma exigência de usar a marca Lions International para as convenções de Distrito e DM ou fóruns internacionais.  A implementação da marca de Lions International acontecerá nos próximos anos, então haverá bastante tempo para os Leões começarem a usar a nova marca quando estiverem prontos.  É importante observar que todos os elementos atuais da marca de Lions Clubs International que você está usando ainda estão “na marca”, então você pode continuar a usá-los.  Para os Leões que gostariam de começar a usar a marca Lions International em suas convenções ou fóruns. Você pode encontrar as diretrizes e recursos da marca em lionsclubs.org/our-brand.

 

            P:  Teremos agora uma única diretoria internacional sob a marca Lions International?

            R:  NÃO.  Continuará havendo uma Diretoria para Lions Clubs International e um Conselho de Curadores para a Fundação de Lions Clubs International.  Ambos realizarão reuniões regularmente a cada ano, bem como uma reunião virtual conjunta anualmente.

 

            P:  Nós vamos mudar as cores da nossa marca?

            R:  Continuaremos usando nossos icônicos azul e dourado como nossas cores principais, mas você notará que estamos usando ao roxo como cor de destaque em algumas das nossas marcas.  O roxo faz parte do nosso Legado de Lions, por isso estamos nos voltando para o nosso passado para criar para o nosso futuro.

 

GUIA DE ESTILO E MENSAGENS DA MARCA

 

            Face a essas mudanças, a Associação editou um “Guia de estilo e mensagens da marca”.  Nesse guia estão incluídos os seguintes capítulos:  Sobrea este guia; Componentes de mensagens da marca; Uso das marcas; Nosso serviço; Mensagens promocionais; Guia de estilo.

 

            O guia aqui referido é amplo e detalhado.  Os interessados poderão conhece-lo na íntegra acessando o site oficial da nossa Associação.

 

            É isso!  Se tive, com esta mensagem, contribuído para colaborar com os anseios dos nossos estimados Companheiros-Leões, Companheiras-Leões e Domadoras que ainda não tinham assimilado essas novas alterações, estarei plenamente recompensado.

 

            Um fraterno abraço a todas e a todos.

 

 

 


 

(*)          Associado do Lions Clube de Ribeirão Preto-Jardim Paulista (LC-6)

                Ex-Governador 1997-1998 do Distrito L-17 (atual LC-6)

                Membro da AGDL-Associação dos Governadores dos Distritos Múltiplos “L” Brasil

                Confrade da APLIONS-Apaixonados por Lions

                E-mail:  andriani.ada@gmail.com