O PRESIDENTE DO CLUBE PODE OU NÃO USAR O
MICROFONE PARA CANTAR O HINO DURANTE
A SOLENIDADE QUE PRESIDE?
PDG MJF ANTONIO DOMINGOS ANDRIANI (*)
Surgem no movimento leonístico, vez ou outra, questionamentos e
indagações que, aparentemente simples e despretensiosas, podem muitas vezes
enveredar e se confundirem para um relacionamento com o protocolo leonístico.
Aconteceu agora! Um notável amigo e dirigente leonístico me
consultou se o presidente do Clube, durante solenidade que preside, PODE ou NÃO
usar o microfone para cantar a primeira estrofe e coro do Hino à Bandeira ou do
Hino Nacional. E indagou se isso era
questão de protocolo leonístico.
Desconheço e também não
encontrei nada na literatura leonística a respeito dessa situação. Quem puder ajudar, por gentileza, me avise!
Antes de me manifestar
sobre determinados assuntos polêmicos, gosto sempre de ouvir uma segunda
opinião para, por assim dizer, não errar sozinho. O PDG MJF João Carlos Belda, Governador AL
2016-2017 do Distrito LC-2, que é um verdadeiro e legítimo mestre em instrução
leonística, cuja amizade muito me honra, e com o qual troquei ideia a respeito
do caso, argumenta que “essa questão não
é de protocolo leonístico, mas sim de bom-senso”. Assino em baixo e concordo plenamente com
a opinião daquele ilustre e abalizado dirigente.
Se o presidente do Clube
que comanda uma solenidade tiver voz e dicção adequada, nada impede que o mesmo
utilize o microfone que está em seu poder para comandar o canto do hino. Agora, ao contrário, se ele não tiver
familiaridade com o microfone, for desafinado e tiver voz de taquara rachada, é
melhor deixar o equipamento em cima da mesa, pois sua atuação poderá causar um
efeito desagradável e deslustrar o próprio evento.
Pessoalmente sou contra o
presidente usar o microfone para cantar o hino, tenha ou não boa voz e
familiaridade com o microfone. O melhor
que ele faz é cantar à capela, em conjunto com os demais participantes da assembleia,
o que, inclusive, dará uma conotação de humildade, união e companheirismo.
Este é meu ponto de vista,
sujeito, como sempre, à contrariedade de algum dirigente leonístico que tenha
conhecimento mais abalizado.
Um fraterno abraço
leonístico a todas e a todos.