A Responsabilidade do Padrinho
PDG MJF ANTONIO DOMINGOS ANDRIANI (*)
Participei rcentemente, como convidado, da assembleia
ordinária (reunião de trabalho) de um Lions Clube com o qual tenho
ligações fraternais.
Durante o evento, minha atenção foi despertada para a
manifestação de um Leão recém admitido em nosso movimento.
Aceitando convite formulado pela diretoria, ele foi encarregado de
proferir a instrução leonística da noite. Falou exatamente sobre ela
e da sua importância.
O que avivou minha atenção não foi propriamente a
mensagem daquele jovem Leão, por sinal muito expressiva, mas a
coragem leonistica que ele demonstrou com toda plenitude.
Comentou as dificuldades que encontrou e ainda está encontrando
para seu absoluto enquadramento em nosso movimento,
ocasionadas, especialmente, pelo alheamento do seu padrinho na
sua orientação específica e necessária. E falou olhando para o
próprio padrinho, com uma segurança que impressionou a todos.
As considerações que aquele Leão apresentou para os
participantes da assembleia, sinceras, muito bem pensadas e
concatenadas, pois emanadas do seu íntimo, refletem uma situação
real e nos coloca frente a frente uma questão que está merecendo a
atenção de todos aqueles que se preocupam com o futuro do
leonismo, ou seja, a responsabilidade do padrinho.
O Clube precisa da admissão de novos associados, objetivando
seu constante fortalecimento e a necessária revitalização do
movimento. E temos hoje, como exemplo, o projeto da Missão 1.5
implantado por Lions Internacional. Só que as admissões,
necessárias, precisam ser robustecidas pelas qualidades e condições
das pessoas que são aprovadas e convidadas para engajamento. Aí
reside um dos fatores que contribui decisivamente para o sucesso
ou fracasso das atividades de cada novo associado: a
responsabilidade do padrinho.
Sempre que um novo associado é admitido, o Leão padrinho
também tem suas responsabilidades redobradas (“Você cumprirá
com suas obrigações para com o nosso novo associado?” – indaga o
juramento do padrinho, que, aliás, muitas vezes é abolido pelos
Clubes durante a solenidade de posse).
As obrigações do padrinho não se limitam simplesmente a
preencher um formulário e enviá-lo ao Presidente da Comissão de
Associados. Ele tem responsabilidades adicionais, entre as quais,
em resumo, destacam-se: 1)“Lembrar aos dirigentes para que
ofereçam incumbências que possibilitem ao novo associado tornar-
se um Leão ativo e interessado”; 2) “Pedir uma reunião de
orientação sobre o leonismo”; 3) “Instruir o novo associado acerca
do Estatuto do Clube”; 4) “Responder a quaisquer perguntas que
ele possa fazer sobre o funcionamento do Clube ou sobre qualquer
assunto leonístico”; 5) “Incentivá-lo para que não hesite em
informá-lo sobre qualquer problema que tiver”; 6) “Orientá-lo
principalmente durante o primeiro ano da sua carreira leonística”.
Como se nota, não basta apenas indicar um novo associado!
Não basta ser padrinho! É preciso participar! É preciso, antes e
acima de tudo, saber porque é padrinho e assumir as atribuições
inerentes a essa importante e indispensável atividade leonística.
(*) Associado do Lions Clube de Ribeirão Preto-Jardim Paulista (LC-6)
Ex-Governador 1997-1998 do Distrito L-17 (atual LC-6)
Membro da AGDL-Associação dos Governadores dos Distritos Múltiplos “L” Brasil
Confrade do APLIONS-Apaixonados por Lions
E-mail: andriani.ada@gmail.com
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