quinta-feira, 27 de novembro de 2025

A Responsabilidade do Padrinho

 A Responsabilidade do Padrinho

PDG MJF ANTONIO DOMINGOS ANDRIANI (*)

Participei rcentemente, como convidado, da assembleia

ordinária (reunião de trabalho) de um Lions Clube com o qual tenho

ligações fraternais.

Durante o evento, minha atenção foi despertada para a

manifestação de um Leão recém admitido em nosso movimento.

Aceitando convite formulado pela diretoria, ele foi encarregado de

proferir a instrução leonística da noite. Falou exatamente sobre ela

e da sua importância.

O que avivou minha atenção não foi propriamente a

mensagem daquele jovem Leão, por sinal muito expressiva, mas a

coragem leonistica que ele demonstrou com toda plenitude.

Comentou as dificuldades que encontrou e ainda está encontrando

para seu absoluto enquadramento em nosso movimento,

ocasionadas, especialmente, pelo alheamento do seu padrinho na

sua orientação específica e necessária. E falou olhando para o

próprio padrinho, com uma segurança que impressionou a todos.

As considerações que aquele Leão apresentou para os

participantes da assembleia, sinceras, muito bem pensadas e

concatenadas, pois emanadas do seu íntimo, refletem uma situação

real e nos coloca frente a frente uma questão que está merecendo a

atenção de todos aqueles que se preocupam com o futuro do

leonismo, ou seja, a responsabilidade do padrinho.

O Clube precisa da admissão de novos associados, objetivando

seu constante fortalecimento e a necessária revitalização do

movimento. E temos hoje, como exemplo, o projeto da Missão 1.5

implantado por Lions Internacional. Só que as admissões,

necessárias, precisam ser robustecidas pelas qualidades e condições


das pessoas que são aprovadas e convidadas para engajamento. Aí

reside um dos fatores que contribui decisivamente para o sucesso

ou fracasso das atividades de cada novo associado: a

responsabilidade do padrinho.

Sempre que um novo associado é admitido, o Leão padrinho

também tem suas responsabilidades redobradas (“Você cumprirá

com suas obrigações para com o nosso novo associado?” – indaga o

juramento do padrinho, que, aliás, muitas vezes é abolido pelos

Clubes durante a solenidade de posse).

As obrigações do padrinho não se limitam simplesmente a

preencher um formulário e enviá-lo ao Presidente da Comissão de

Associados. Ele tem responsabilidades adicionais, entre as quais,

em resumo, destacam-se: 1)“Lembrar aos dirigentes para que

ofereçam incumbências que possibilitem ao novo associado tornar-

se um Leão ativo e interessado”; 2) “Pedir uma reunião de

orientação sobre o leonismo”; 3) “Instruir o novo associado acerca

do Estatuto do Clube”; 4) “Responder a quaisquer perguntas que

ele possa fazer sobre o funcionamento do Clube ou sobre qualquer

assunto leonístico”; 5) “Incentivá-lo para que não hesite em

informá-lo sobre qualquer problema que tiver”; 6) “Orientá-lo

principalmente durante o primeiro ano da sua carreira leonística”.

Como se nota, não basta apenas indicar um novo associado!

Não basta ser padrinho! É preciso participar! É preciso, antes e

acima de tudo, saber porque é padrinho e assumir as atribuições

inerentes a essa importante e indispensável atividade leonística.


(*) Associado do Lions Clube de Ribeirão Preto-Jardim Paulista (LC-6)

Ex-Governador 1997-1998 do Distrito L-17 (atual LC-6)

Membro da AGDL-Associação dos Governadores dos Distritos Múltiplos “L” Brasil

Confrade do APLIONS-Apaixonados por Lions

E-mail: andriani.ada@gmail.com

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