segunda-feira, 6 de novembro de 2017

FILHOS DE ASSOCIADOS DE LIONS


Precisamos padronizar no Brasil um nome
para os filhos dos associados do Lions


PDG ANTONIO DOMINGOS ANDRIANI


            Quando um jovem pertence ao Leo Clube é denominado oficialmente de Leo ou Companheiro Leo.  Já quando pertence ao Clube de Castor recebe o tratamento de Castor ou Companheiro Castor.

            Agora, quando não pertence a nenhuma daquelas duas notáveis entidades de jovens, os filhos dos associados pertencentes à família leonística têm os mais diversos tratamentos, que variam de acordo com a região do País, tais como “leonitos”, “filhotes”, “gatinhos”, “juventude leonística” e assim por diante.

            É evidente, e eu concordo, que as práticas e costumes regionais devem ser respeitados no que diz respeito às suas tradições, mas, quando se trata de leonismo, as tratativas protocolares padronizadas devem envolver todos os rincões da Pátria, de norte a sul, de leste a oeste, a fim de configurar uma verdadeira unidade nacional.

            Acredito que chegou o momento, se é que já não passou da hora, dos dirigentes do leonismo nacional assumirem a responsabilidade, de forma direta e objetiva, para solucionar essa pendência, que existe desde o início da nossa história, e encontrar uma denominação oficial para o nome dos filhos dos nossos associados que não pertençam dos movimentos Leoístico e Castorístico, padronizando uma tratativa única para o Brasil.

            Pessoalmente, e nesse sentido, tenho procurado fazer a minha parte.  Em janeiro de 1998, quando era Governador do então Distrito L-17, encaminhei proposta ao Presidente 97/98 do CNG-Conselho Nacional de Governadores do Distrito Múltiplo L, onde, em um longo arrazoado, solicitei providências a respeito do tema.  Minha proposta foi registrada nos anais do Colegiado.  O Presidente do CNG, através do oficio n.º 1304, de 03/04/1998, transferiu minha proposta para o Presidente da AGDL-Associação dos Governadores dos Distritos Múltiplos.  Este, pelo que consta, não deu andamento ao processo ou, se o fez, não providenciou qualquer divulgação a nível nacional.

            Tanto é que a situação persiste até hoje e, em todo Brasil, continuamos com os carinhosos títulos de “leonitos”, “filhotes”, “gatinhos”, “juventude leonistica” e outras expressões de alcance menor.

            Em tudo que diz respeito à minha vida leonistica, uma coisa é certa:  nunca me dei por vencido, especialmente em defesa das ideias que considero justas e adequadas.

            Vou voltar ao assunto.  Estou idealizando um projeto de resolução (moção) para ser apresentado à apreciação da Comissão Técnica competente e aos Delegados que estarão representando seus Clubes em nossa próxima Convenção Distrital.  Nele, vou propor estudos da AGDL, através de uma comissão de alto nível, ou mesmo pela realização de um concurso nacional, que tenha por objetivo encontrar uma denominação oficial para os nomes dos filhos dos associados do Lions Clube que não pertençam aos movimentos Leoístico e Catorístico, padronizando, definitivamente, uma tratativa única para todo território nacional.

            E essa minha pretensão é perfeitamente viável.  Afinal de contas, em 1954, para escolha do seu lema oficial, Lions Internacional não realizou um concurso internacional que, na época, envolveu seus mais de quinhentos mil associados?  E não pediu, no formulário de inscrição do concurso, que os participantes apresentassem um lema para ser duradouro, de caráter internacional e facilmente traduzido?  E que o lema deveria ter um máximo de cinco palavras?  Como todos sabem, o vencedor do concurso foi o Leão canadense D. A. Stevenson, com um lema que continha apenas duas palavras:  “We Serve” (“Nós Servimos”).


            Se Lions Internacional realizou um concurso internacional para adotar seu lema, por que a AGDL não pode realizar um concurso nacional para adotar um nome oficial para os filhos dos associados do Lions Clube que não pertençam aos movimentos Leoístico e Castorístico?  Podem ter certeza que vou apresentar a moção e cobrar!  A luta continua!

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