quinta-feira, 15 de maio de 2025

CaL MARIA DO HORTO - SITIO DAS AZALEÍAS - LC ILHA DO GOVERNADOR - CL 1


       

 Quero fazer loas e enaltecer a qualidade de companheira leão  Maria do Horto - Sítio das Azaléias - LIONS Ilha do Governador - DISTRITO LC-1 - por sua atuação destacada na defesa do meio ambiente, uma das ações globais do Lions, que de há muito deveria te-la tornada Embaixadora dessa causa tão nobre, pelo primor de sua atuação e trabalho, tornando-se lenda viva da história do Rio de Janeiro, mercê de sua liderança e capacidade inenarráveis. 

     Trajetória ímpar que remete a 1985 e até hoje, com parcerias com agricultores, voluntários, sindicatos e associações.


obs.: O texto é do Companheiro Leão MARCO AURELIO ZAPAROLLI, de Marília, SP. Com muito carinho❤🙏🤝🥦Maria do Horto

terça-feira, 13 de maio de 2025

O “bullying” no leonismo. Será que existe?

 

O “bullying” no leonismo.  Será que existe?

 

PDG MJF ANTONIO DOMINGOS ANDRIANI (*)

 

            O “bullying” é todo ato de violência física ou psicológica, intencional e repetitivo, que ocorre sem motivação evidente, praticado por indivíduo ou grupo, contra uma ou mais pessoas, com o objetivo de intimidá-la ou agredi-la, causando dor e angustia à vítima, em uma relação de desequilíbrio de poder entre as partes envolvidas.  Esta é, em síntese, a definição desse ato ignóbil.

 

            Diante do avanço tecnológico, foi criado o “cyberbullyng”, que é o ato de depreciar, enviar imagens invasivas da intimidade, fornecer ou adulterar fotos e dados pessoais que resultem em sofrimento ou com o intuito de criar meios de constrangimento psicológico ou social.

 

            Aqui no Brasil o “bullying” ganhou notoriedade na rede de ensino, envolvendo alunos a partir das salas de aula, de onde mais de 90% dos casos são registrados.  A situação nas escolas era tão alarmante que, através da lei n.º 13.185/2016, o Governo Federal instituiu o “Programa de Combate ao Bullyng”.  Os objetivos da lei são:  combater o “bullying” em toda sociedade;  capacitar docentes e equipes pedagógicas para implementação das ações de discussão, prevenção, orientação e solução do problema;  implementar campanhas de conscientização;  instituir práticas de orientação dos pais, familiares e responsáveis diante da identificação das vítimas e agressões;  dar assistência psicológica, social e jurídica às vitimas e aos agressores.

 

            Apesar da maioria dos casos de “bullying” ocorrerem na rede de ensino, isto não quer dizer que os mesmos não sejam registrados e existam fora da esfera escolar.  Existem, sim!  A própria lei acima mencionada define que um dos seus objetivos é prevenir e combater o “bullying” em toda sociedade.  Ele existe na indústria, no comércio, nos sindicatos, nas repartições públicas e nas instituições como um todo.

 

            E no leonismo, existe “bullying”?  Claro que existe!  E, embora possa não parecer, os casos não são poucos.

 

            Dificilmente algum Companheiro-Leão, Companheira-Leão ou Domadora deixou de ouvir, entre nós, algumas das seguintes expressões:  “Aquele ali só aparece em festas”;  “Fulano deixa entrar no clube somente quem ele quer”;  “Cicrano só vive cobrando os demais mas não faz nada”;  “Apesar de ter deixado a presidência, ele quer continuar mandando”;  “Lá vem o companheiro que só vai levando na onda”;  “Aquele CL salta de galho em galho e se dá bem em qualquer situação”;  “Fulano urra, dá patadas, ameaça mas não é de nada”;  “A única coisa que aquele companheiro faz é dar bronca”;  “Aqui no clube aquele CL se ajeita de acordo com seus interesses”;  “Cicrano é um desagregador”;  “Fulano está deixando de vir às reuniões porque é um acomodado”;  “Somente porque foi governador do distrito ele quer continuar mandando”;  “Aquele CL parece técnico de futebol, que só manda fazer mas não pega no batente”.  E por aí vai...  Este é o “bullying” silencioso ou quase anônimo, dito por alguém como se não quisesse nada, muitas vezes em tom de brincadeira, que se utiliza da fragilidade ou descompromisso de outra pessoa para subestimá-la sem causa aparente, muitas vezes pelo simples prazer de ver o outro humilhado.

 

            Mas o pior de tudo, em nosso movimento, é o “bullying” imoral e desonesto.  É aquele praticado por um Companheiro que, na individualidade, agride moralmente outro Companheiro,  ameaça-o sem motivo justificável, abala-o psicologicamente, denigre sua família, abusa do uso de palavras ofensivas e depois, publicamente, sai dizendo e invoca a tese que precisamos ter ética no leonismo.  Este é o “bullying” praticado por aquele que agride gratuitamente e machuca alguém.  É o “bullying” praticado pela ação repetitiva com a intenção de machucar o outro, seja verbal ou fisicamente.

 

            Precisamos eliminar a prática do “bullying” que ainda existe no leonismo, para salvaguardar nosso próprio movimento.  O que fazer para evitar?  Conversar e escutar atentamente e com respeito;  reconhecer e valorizar ações;  estimular lideranças.   Não podemos fingir que a situação não existe.   Precisamos acabar com a intolerância.  A intolerância é uma atitude mental caracterizada pela falta de habilidade ou vontade de reconhecer e respeitar diferenças e opiniões, ou seja, as pessoas não respeitam as diferenças ou as opiniões dos outros.

 

            Repito, com a devida vênia, que precisamos fazer o possível e o impossível para acabar com o “bullying” que infelizmente também existe no leonismo.  E isso só depende de cada um de nós!

 

 


(*)          Associado do Lions Clube de Ribeirão Preto-Jardim Paulista (LC-6)

                Ex-Governador 1997-1998 do Distrito L-17 (atual LC-6)

                Membro da AGDL-Associação dos Governadores dos Distritos Múltiplos “L” Brasil

                Confrade do APLIONS-Apaixonados por Lions

                E-mail:  andriani.ada@gmail.com